Foto: Renan Mattos (Diário)
Assembleia do Cpers foi realizada no Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac
Os professores da rede estadual de educação devem paralisar as atividades nesta quinta-feira, dia 2. Conforme deliberação na assembleia geral do Cpers, em abril, as escolas devem parar no primeiro dia útil de cada mês em que os salários não forem integralizados. Em Santa Maria, será realizado um ato público, às 10h, na Praça Saldanha Marinho. A paralisação ocorre porque o pagamento dos servidores estaduais, referente ao mês de abril, foi novamente parcelado.
A mobilização do Cpers busca a reposição salarial emergencial 28,78%, concurso público para professores e funcionários, entre outras pautas. Na assembleia geral, a categoria aprovou a realização de paralisações um dia após a data de vencimento dos salários, caso o valor não tenha sido integralizado.
Pelas redes sociais, o 2º Núcleo do Cpers, de Santa Maria, está chamando os professores para a paralisação e para o ato público. O coordenador do núcleo, Rafael Torres, destaca que a mobilização é de extrema importância para fortalecer o poder de negociação da categoria.
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GREVE NO DIA 15
Para o dia 15 de maio, todo o magistério - municipal, estadual e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - vai aderir à Greve Nacional da Educação contra o Desmonte da Aposentadoria. Com isso, as escolas públicas não terão atividades letivas.
Além do Cpers, o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) também decidiu parar no dia 15. A mobilização ocorre para apoiar questões da categoria em âmbito nacional, como a reforma da Previdência e outros direitos trabalhistas e, também, debater pautas locais, como o reajuste salarial, um plano de saúde e os valores do auxílio-alimentação. Segundo a assessoria do Sinprosm, no dia 15, também será discutida a falta de professores na rede municipal.
Na última terça-feira, os integrantes da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) também confirmou a adesão à greve, por 24 horas, no dia 15. Conforme a categoria, a mobilização ocorre, principalmente, contra a reforma da Previdência, mas cada entidade educacional também deve apresentar suas reivindicações específicas.